(9/21) Incels identificaram “feministas” como seu maior inimigo, seguidos de “A esquerda política”, “A sociedade em geral” e “mulheres”. Essa identificação de “out-groups” (grupos a que não pertencem) é consistente com a narrativa do Modelo 3N, que justifica queixas e culpa externa.
(10/21) Comunicação: ocorre principalmente em plataformas online anônimas como o 4chan, e redes sociais registradas como o Discord. A duração média da adesão à comunidade é de 41 meses. Esses espaços online validam queixas e amplificam as visões extremas.
(11/21) Um dado preocupante: 20% dos inceis disseram que a violência era “às vezes” e 5% “frequentemente” justificada contra aqueles que os prejudicavam. Embora a média seja “raramente”, ainda assim temos taxas preocupantes.
Depois eu vou abrir e ler o artigo com calma, mas eles citam alguma teoria da razão pra isso acontecer basicamente só com homens quando mulheres passam por experiências parecidas e não desenvolvem o mesmo comportamento?
Arriscando cair no opinismo idiota, eu diria que as mulheres cis são ensinadas a não darem vazão pra agressão, além de serem ensinadas a expressar mais alguns sentimentos. Elas se machucam ao invés de machucar os outros (e parte do movimento femcel e sad girl mostra bem isso).
Não vou mentir, pensei o mesmo achismo hahahahah Mas é bom ver que esse assunto tá ganhando espaço em debates acadêmicos, um passinho de cada vez òwó!
Excelente fio, obrigado!
Mulheres passam por coisas muito piores e não saem matando homens por aí. Talvez precisamos começar a querer vingança e não só respeito
Nivelar tudo por baixo ao invés de por cima não costuma dar certo não. O exemplo do cristianismo e o império romano deveria demonstrar isso sozinho.
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(12/21) A análise dos caminhos revelou que a má saúde mental e adesão ideológica foram duas vezes mais preditivas de atitudes e crenças nocivas que o networking. Houve um efeito bidirecional entre saúde mental e ideologia.
(13/21) Pra explicar esses achados, o estudo propõe a Hipótese das Duas Vias de Dano. Ela identifica duas trajetórias distintas que levam a atitudes e crenças prejudiciais, reconhecendo a heterogeneidade na comunidade. Como essas vias funcionam?
(14/21) Via 1: Trajetória de Extremismo Disposicional: Envolve traços da "Dark Triad" (narcisismo, psicopatia e maquiavelismo) e visões políticas de direita. Esses traços estão ligados a misoginia elevada e maior probabilidade de tolerar e engajar em violência.
(15/21) Via 2: Trajetória de Vulnerabilidade Psicossocial: Impulsionada por traços autistas, baixa autoestima e experiências de infâncias adversas (bullying, abuso). Indivíduos dessa via podem recorrer à filosofia blackpill em resposta à rejeição e isolamento.
(16/21) Importante: essas vias são conceitualmente distintas, mas não mutuamente exclusivas. Alguns inceis podem apresentar características de ambas. Reconhecer essa sobreposição destaca a complexidade da situação e a necessidade de abordagens multifacetadas.
(17/21) E o que fazer? Intervenções multifacetadas focadas nas dimensões psicológicas e ideológicas podem ser mais eficazes do que apenas as que visam o networking. As intervenções *devem* abordar ambas as vias de dano.
(18/21) Intervenções incluem: treinamento de habilidades sociais e de namoro para melhorar o valor percebido do parceiro, programas de competências sociais para adultos com autismo e melhorar o desempenho em apps de namoro.
(19/21) Abordar as distorções cognitivas é crucial. Usar “ex-incels” como modelos de conduta que desengajaram do movimento pode ser mais eficaz do que abordagens lideradas por pessoas “do outro lado do espectro”, dado a animosidade de um dos lados.
desculpa moça eu to com dificuldades de entender essa frase.. O que é entendido por networking aqui? no final ele está dizendo que saúde mental e ideologia vão estatisticamente juntos?
Achei q esse networking nao esta incluindo algoritmos de big techs, visto a tendência de recomendarem esse tipo de conteúdo
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Seria legal se tu postasse isso no twitter, mt gente precisa ler isso