(Mas fiquei pensando em por que a pessoa pensou logo no Verissimo, principalmente pq eu tb vi saí da peça pensando nele - assisti na véspera da morte do LFV. A peça tem muito dele, de crônicas como "defenestração" e outras, em que ele atribui caráter aos sons das palavras +
(observa os efeitos estéticos de termos ordinários, explora sua etimologia, acha encanto no prosaico e no cotidiano.) (Aliás, dá pra escrever uma crônica sobre o "prosaico", não tem nada menos prosaico do que atribuir uma forma narrativa ao cotidiano rs.)
(Enfim, é legal pensar que o Verissimo deixou muitos leitores e alguns escritores, além de um bocado de livros. Somos nepobabies vivendo dessa herança aí.)
(Sim, eu ainda estou pensando no Verissimo.)
(Acho engraçado, aliás, que a discussões sobre algo ser ou não literatura tenha pipocado na semana em que o Verissimo morreu, um dos meus escritores favoritos que disse em várias entrevistas que não fazia "grande literatura". Azar da grande literatura, francamente.)
When the flush of a newborn sun fell first on Eden's green and gold, Our father Adam sat under the Tree and scratched with a stick in the mold;
And the first rude sketch that the world had seen was joy to his mighty heart, Till the Devil whispered behind the leaves: "It's pretty, but is it Art?"
(Enfim, acho tb que essa maneira de investir o prosaico de encanto é algo que aproxima o humor da poesia e da filosofia, e foge da lógica tonta de "humor que ofende"/"humor que não ofende".)
(Não tô defendendo o "é possível fazer humor sem ofender", porque 1) sim, pudera 2) "ofender" compreende um monte de coisa, pode ser bom ofender, só tô dizendo que é um tipo de humor e de graça que não opera nesse campo aí.)
(Enfim, boa noite rs.)
Porra que muito bem lembrado
Veio do nada rs
“Do nada” 🤣🤣🤣🤣🤣
Hahahahaha